segunda-feira, 3 de maio de 2010

Orçamento doméstico: a essência do planejamento financeiro pessoal

Olá estimados leitores!
 
O assunto de hoje é novamente orçamento doméstico, tópico que considero essencial para o planejamento financeiro pessoal.
 
Existem diversas ferramentas que ajudam a criar e atualizar o orçamento doméstico: despesas, receitas, investimentos, contas a pagar, cartão de crédito, cheques, entre outras.
 
Muitos números para organizar? Calma, não é hora de desespero. Existem diversos programas e planilhas disponíveis na internet, que ajudam a colocar os gastos de forma mais ordenada, alguns até permitem a criação de gráficos, para aqueles que gostam de visualizar o orçamento de maneira diferente.

Para quem vai iniciar no assunto, recomenda-se o uso de planilhas mais simples, que sugerem um maior detalhamento dos gastos (como exemplo pode-se utilizar a planilha publicada anteriormente no blog). Já quem sentir necessidade de uma maior sofisticação e inclusão de grande número de itens, pode recorrer aos programas com mais recursos.

Com a ajuda do orçamento doméstico, é possível se planejar para separar uma determinada quantia mensal para investir. O resultado desta poupança será o alcance dos sonhos da família: fazer uma viagem, estudar, reformar a casa, trocar o carro, etc. Fazer orçamentos ajuda no planejamento financeiro pessoal, e isso não está vinculado à faixa de renda, mas sim à visão de como cuidar da saúde do bolso.

Mão na massa

Mais importante do que escolher a ferramenta é saber que o orçamento doméstico deve ser atualizado constantemente, e que ele é considerado uma das fontes de informação para as decisões financeiras da família.
 
Para acompanhar o orçamento doméstico, não é obrigatório o uso de programas ou planilhas existentes. O importante é montá-lo numa estrutura que permita o registro de todas as receitas e despesas, seja no caderno, agenda, planilha ou programa específico, fazendo os apontamentos periodicamente.
 
É possível criar seu próprio controle e identificar a melhor forma para organizar as finanças, relacionando todos os itens com as seguintes informações: data de vencimento, valor, destino do pagamento ou origem da receita.
 
Receitas: esta categoria engloba salários e todas as fontes de rendimento extra (adiantamento, comissão, bônus, vendas, etc);
 
Despesas Fixas: aqui estão itens que normalmente são fáceis de lembrar. São eles: plano de saúde, escola, habitação, prestação de carro, água, luz, condomínio, telefone e qualquer outra despesa básica paga periodicamente.
 
Investimentos: depósitos regulares em caderneta de poupança, previdência privada, título de capitalização ou qualquer outra aplicação que gere retorno no futuro.
 
Despesas Variáveis: esta é a categoria em que se apresentam as maiores dificuldades quanto ao registro, pois aqui estão os gastos diários como, almoço/jantar fora de casa, presentes, passeios, recarga de celular, remédios. É muito importante ter disciplina no registro das informações, caso contrário o acompanhamento poderá ser falho e levar a surpresas desagradáveis.
 
Saldo: resultado da subtração de todas as despesas e investimentos das receitas. É a partir da análise do saldo que poderá ser verificado se haverá sobra ou falta de recursos no final do mês, o que permite a realização de ajustes pontuais com o intuito de evitar dívidas.
 
Com o acompanhamento regular do orçamento doméstico, suportado pelo planejamento financeiro pessoal, é possível desfrutar de certo conforto e tranqüilidade com relação às finanças, resultando na obtenção de mais bens e crescimento do patrimônio familiar.
 
Um abraço
 
Sucesso.

Um comentário:

Ricardo Alamino disse...

Eu sempre digo que orçamento doméstico deve ser prioridade mesmo. Acho que você tratou esse assunto do jeito que deve ser tratado. Todos devemos ter um planejamento financeiro. E existem planilhas e softwares para ajudar.

Parabéns pelo artigo.